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11.3.16

Guerras Passadas... Vida, Pós-Vida e Vida Eterna!

      Antes mesmo de Novva Tokyo ser Novva Tokyo, seres vivos viviam neste país em uma eterna guerra. Se bem que, apenas parte desses seres eram realmente vivos, nenhum era humano, mas tinham certas  semelhanças.
      Tribos indígenas e famílias burguesas se tornaram rivais por acreditarem em algo em comum, mas que elas seriam obtidas de formas diferentes, a vida eterna. Amigavelmente ambos denominaram uns aos outros de Índios e Homens Branco.
      As tribos indígenas faziam pactos divinos e ancestrais, eles receberiam poderes mágicos e a longevidade em troca da proteção da natureza e de suas famílias. Já os burgueses, através de rituais ocultos seguiam um caminho profano, de aceitar a vida após a morte obtendo longevidade enquanto pudessem se alimentar do sangue de seus semelhantes vivos.
      Estes eram poderes de linhagem sanguínea, repassados de geração em geração; membros que não fossem parentes de sangue dos originais poderiam ser aceitos, mas apenas se mostrasse merecimento, então eram submetidos a longos e pesados testes de honra, capacidade e mérito.

      Os Índios vivem na natureza, em aldeias tribais, com casas ocultas e um sistema de hierarquia patriarcal, onde o Grande Chefe, o Índio mais velho, comandava todos da aldeia e realizava o ritual de aceitação de um novo índio à "tribo". Sendo assim, eles sempre viveram alheios às mudanças que ocorriam nas cidades, juntamente à cultura moderna, artes e até mesmo forma de falar, tornando-os grandes ignorantes perante ao mundo atual e considerados bárbaros selvagens pelos mesmos. A longevidade dos Índios era trazida com um poder peculiar e bastante chamativo, a capacidade de se transformar em um animal, até hoje foi visto  que os Índios são capazes de se transformar em 6 espécies de animais diferentes, as únicas existentes, e  cada animal possui uma própria tribo, sendo elas: lobo, leão, serpente, morcego, hiena e crocodilo (em ordem da tribo com maior e menor número em população). Embora vivessem separados em tribos, criando morada em terreno próprio correspondente com o habitat do animal que se transforma, não possuíam rixas entre si, uma tribo sempre ajudava a outra e uma grande uma grande comemoração acontecia quando se encontravam.
 
      Os Homens Branco vivem na cidade grande, participando dos grandes avanços tecnológicos e dos eventos demográficos e cráticos dessa nova metrópole, viveram escondidos entre a sociedade, despercebidos. Como parte da civilização, os Homens Branco tinham acesso à arte, cultura e tudo mais que os humanos tem, com isso, sabiam das falhas do sistema de policiamento e com os contatos certos, davam baixas em civis sem importância e recebiam bolsas de sangue dos hospitais da cidade, sem que ninguém percebesse a diferença de números. Sua longevidade pós-morte faz parte de um conjunto de outros poderes, como atributos físicos e mentais de nível sobre-humano, capacidade de controle mental, controle elemental, psiquismo, superpoderes e até magia original; tais poderes eram encontrados separados em famílias, conhecidas como "clãs". Eles possuem um sistema de aceitação muito simplório: se algum Homem Branco gostasse de você ele simplesmente poderia transformá-lo em um de sua "raça", após um ritual de dor envolvendo mordidas e banquetes de sangue; como nem sempre um acordo/pacto verbal era cumprido, os próprios Homens Branco geraram problemas internos, envolvendo suas famílias e desgarrados.

      Para os cidadãos, Índios e Homens Branco são conhecidos simplesmente como Licantropos e Vampiros.

A TRANSFORMAÇÃO      Tanto Licantropos quanto Vampiros pertenciam a uma outra raça antes de serem consagrados. No caso dos Licantropos, as caracteristicas da raça antiga ainda permanecem, para os Vampiros essas características somem, justamente por possuirem um corpo morto.      Para as estatísticas dessas raças, siga o Manual da Magia 4D&T para Morto-vivo e a a Revista DragonSlayer ed 13 para Licantropos.